O Centro de Reabilitação do Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) conta com o serviço de reabilitação do sistema vestibular, um tipo de fisioterapia que se concentra em trabalhar os distúrbios do Sistema Vestibular, localizado no ouvido interno. É um tratamento recomendado para pacientes com patologias como Neuronite Vestibular, Doença Ménière e Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB).

De acordo com a fisioterapeuta do Centro de de Reabilitação, Amanda Santos, especialista na área, o propósito da fisioterapia vestibular é fazer com que cada paciente recupere a capacidade de realizar as atividades diárias, melhorando o quadro de tontura e desequilíbrio e reduzindo as desorientações espaciais e os riscos de queda.
Conforme Amanda, os pacientes chegam ao consultório com queixas de tontura, ilusão do movimento, de zumbido, diminuição auditiva, náuseas e vômitos, que são sintomas de doenças como Ménière e VPPB. Segundo ela, antes de iniciar o tratamento, o paciente passa por uma avaliação bem detalhada que inclui o histórico de tontura, o tempo, a intensidade e quando foi a primeira e a última crise. “São também realizados testes específicos para avaliar o sistema vestibular e verificar se ele tem, por exemplo, a VPPB, conhecida como doença dos cristais do labirinto”, revela.
A fisioterapeuta explica que, para a reabilitação, são realizados alguns exercícios como de estabilização do olhar, de habituação, de treinamento de equilíbrio e de coordenação, uma vez que os pacientes sentem muito desequilíbrio por conta da tontura. Além disso, são feitas as manobras de posicionamento, indicadas quando o paciente tem VPPB. “É um tratamento de suma importância, eficaz e que ajuda bastante os pacientes”, considera.
Amanda revelou também que o tempo de tratamento dependerá de cada paciente. “Existem pacientes que a gente faz as manobras e com três ou quatro sessões se estabilizam, pois conseguem o reposicionamento dos cristais. Mas também há pacientes que o tratamento precisa durar mais por conta do desequilíbrio”, afirma a fisioterapeuta.

