O Instituto de Promoção e Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) realizou, na manhã desta terça-feira, 23, no Centro Odontológico Maria Viana Tavares de Bragança, em Aracaju, uma palestra alusiva ao mês de conscientização da saúde mental e emocional. Intitulada ‘Janeiro Branco: ainda há tempo. O que eu posso fazer?’, a ação, que faz parte do Projeto Sala de Espera, foi um momento de reflexão para os beneficiários.
De acordo com a psicóloga Andrea Rabelo, a atividade teve o intuito de alertar para os cuidados com a saúde mental e emocional da população, a partir da prevenção das doenças decorrentes do estresse, como ansiedade, depressão e pânico.
“Esse é um momento importante de despertar as pessoas para a autorresponsabilidade, para o melhor manejo das suas emoções, para olhar como elas se comportam no dia a dia, como são os seus pensamentos, os seus sentimentos. Tudo isso é importante para que as pessoas saibam que saúde mental não é a ausência de conflitos, mas a maneira como você lida na sua organização pessoal, na conexão com o seu propósito, e acima de tudo, a maneira como eu me relaciono comigo mesmo”, apontou.

Além disso, a especialista chamou atenção para os serviços voltados à saúde mental disponibilizados pelo Ipesaúde. “O Ipesaúde dispõe de um núcleo de saúde mental que pode contribuir nesse sentido”, enfatizou a psicóloga.
Após a palestra, os beneficiários foram convidados a participar de uma dinâmica em que, por meio da música, puderam olhar para dentro e refletir sobre suas emoções.
A beneficiária Márcia Canuta estava aguardando por um atendimento quando teve a oportunidade de participar da palestra, e comentou sobre a importância de discutir a temática. “Um momento muito importante e acolhedor para todos nós. As pessoas precisam da saúde mental até para levar a vida com mais leveza. A saúde mental vai diminuir a depressão, ansiedade, e precisamos abraçar essa causa para proporcionar uma saúde leve”, considerou.
Assim como ela, a vigilante Patrícia Félix também aprovou a ação. “Achei que valeu a pena, porque um pouco da palestra à qual a pessoa assiste já muda o dia”, contou.




