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Cardiologista do Ipesaúde fala sobre prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as doenças cardiovasculares são as principais causadoras de morte em todo o mundo. Por isso, é importante estar atento a todos os sinais que possam vir a indicar a incidência de algumas dessas doenças. Pensando nisso, a cardiologista do Ipesaúde, Thais Vieira, abordou a temática e explicou qual o melhor caminho para preveni-las.

As doenças cardiovasculares são compostas pelo infarto do miocárdio e pelo Acidente Vascular Cerebral, explica a cardiologista. “São compostas pelo infarto do miocárdio e pelo AVC, que é o acidente vascular cerebral, popularmente chamado de derrame cerebral. Temos alguns fatores de risco que levam a essas doenças, os pacientes que são hipertensos; diabéticos; sedentários; que fumam; dislipidemia (colesterol e triglicerídeos elevados; pacientes que têm histórico familiar precoce, ou seja, alguém da sua família de relação direta que tenha tido alguns desses eventos”, explica Thais Vieira.

Para que esses problemas possam ser identificados previamente, é necessário dar importância a qualquer sinal que possa aparentar uma dessas doenças, como, por exemplo, mal estar no peito. É o que enumera e explica a cardiologista Thais Vieira.

“Os problemas cardiovasculares na maioria das vezes dão alerta antes do que vai acontecer. Mal estar no peito que se irradia para o braço esquerdo, para o pescoço, para as costas, a pessoa fica pálida, suando frio, tem náuseas, esses são os clássicos e tradicionais sintomas de um evento cardiovascular. Às vezes a pessoa pensa que coração não dói, mas não é verdade, coração pode doer, existem infartos silenciosos, principalmente em quem é diabético, nas mulheres e nos idosos”, diz Thais Vieira.

Thais Vieira explica, ainda, que os sintomas nas mulheres são peculiares do próprio gênero, “os sintomas nas mulheres são atípicos, elas podem ter um evento cardiovascular única e exclusivamente por ter um mal estar na região do estômago, muitas vezes atribui a alguma coisa que comeu de uma maneira inadequada, mulheres que tem cansaço, que têm fraqueza, e às vezes não valoriza seu sintomas achando que é ansiedade e não procuram assistência, então é muito importante que você tenha consciências dos seus fatores de riscos”, relata.

Cardio versus Covid-19

As equipes médicas constataram que ao observar cada paciente acometido pela Covid-19, desde o momento que o paciente foi acometido até o momento de incubação do vírus e depois que o vírus está inativo no corpo do paciente, houve o aparecimento de algumas patologias e notaram a presença do vírus em vários órgãos, mesmo naqueles pacientes que tiveram sintomas considerados leves.

E o coração foi um deles. Segundo a cardiologista Thais Vieira, “nessa época de pandemia é muito importante sabermos que a infecção pelo coronavírus pode comprometer o coração, ele pode comprometer o coração durante a infecção, mas alerta-se que ele pode comprometer o coração quatro ou cinco meses ditos curados do coronavírus. Ele pode levar a uma miocardite, inflamar o coração, o coração pode entrar em insuficiência cardíaca, um paciente com o coronavírus ele pode ter um infarto do miocárdio, pode vir a ter trombose, que é formação de coágulos nas pernas e mesmo no coração e nos pulmões provocando embolia pulmonar que pode elevar a uma morte súbita. E temos visto que muitos pacientes que não eram hipertensos, estão ficando hipertensos após o coronavírus, ou aqueles que eram hipertensos controlados estão tendo sua hipertensão descontrolada no pós coronavírus e durante o coronavírus”, explica.

Dicas

A prevenção de problemas cardiológicos está atrelada a um estilo de vida saudável. É o que explica Thais Vieira: “As medidas de prevenção envolvem mudança de estilo de vida, em termos de alimentação, e atividade física. Além do controle adequado dos controles de riscos, aquele que a gente falou previamente, hipertensão, diabetes, colesterol alto, evitar o fumo, o sedentarismo, depressão, e busca na sua família um histórico de doenças cardiovasculares, então controle adequado dos fatores de riscos, e ir regularmente ao cardiologista”, finaliza.

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