Última atualização em 03/09/2019 às 10:44:35
O setor de esterilização do Ipesaúde realiza assepsia de todos os itens vinculados à odontologia, sala de curativos, otorrinolaringologia, ginecologia, citologia, dentre outras especialidades, que chegam até o Centro de Material Esterilizado (CME).
O complexo é separado entre “área limpa” e “área suja”. É assim que as funcionárias nomeiam as divisões do CME. De acordo com a técnica de enfermagem, Maria Solange de Sá Pereira, é no Expurgo onde se concentra toda a área suja do departamento. O complexo da área limpa compreende as salas do Autoclave, Arsenal e a própria Sala Limpa em si. Além disso, há um recinto para recepção de pessoas logo na entrada do CME chamado de Primeira Sala.
Segundo Maria Solange todo o material é limpo no Expurgo. “Nós removemos a primeira sujeira com uma solução chamada de enzimático. Esse processo dura cerca cinco minutos”. Ainda de acordo com a funcionária caso o material venha com sangue o mesmo é colocado um pouco antes no hipoclorito por cerca de 10 minutos. Na finalização do processo os utensílios são lavados com escova, bucha e detergente.
EPI’s e outras precauções
Todos os profissionais da sala como também os visitantes precisam usar roupas especiais. A precaução serve para evitar a contaminação do espaço por bactérias. Botas, material auricular, luvas, máscaras e pró-pé (tecidos que protegem os pés) fazem parte do equipamento de proteção individual.
Além disso, todo o ambiente é refrigerado e limpo com álcool a 70% e a água não contaminada utilizada no processo de esterilização é reaproveitada. O material hídrico é reutilizado na limpeza do prédio. Outro ponto positivo está na ausência de reclamações dos setores do Ipesaúde que utilizam os serviços do CME. “Nós nunca tivemos problemas com as vistorias feitas pela Vigilância Sanitária”, orgulha-se Maria Solange.
Autoclave e testes
O Autoclave é uma máquina que reina soberana numa sala do CME. Trata-se da principal máquina do setor de esterilização. Alguns testes precisam ser feitos nela para que o processo de limpeza de materiais seja iniciado. Primeiro é utilizado o chamado “Bowie e Dick”, uma espécie de pequena caixa de papelão. Dentro dela há o denominado “Papel Grau Cirúrgico”, um papelote de coloração esverdeada. Depois de 25 minutos dentro do Autoclave este papelzinho precisa ficar preto. Somente depois dessa confirmação cromática a máquina está apta a esterilizar. “É um teste de vapor para comprova se a temperatura do Autoclave está em ordem para o serviço”, disse a técnica de enfermagem.
Logo depois o pequeno e enegrecido papel vai parar num cadastro com a data do teste. Todos os dias essa medição é feita. O Indicador Biológico é outra avaliação feita de oito em oito dias. Duas ampolas com micro-organismos vivos são colocadas no Autoclave por 45 minutos. Depois de retiradas, e teoricamente já estéreis, apenas uma delas é inserida numa incubadora junto a outra não estéril. Depois 24 horas esse material não estéril precisa ficar amarelo e o estéril azul. “Essa é mais uma confirmação de que o nosso Autoclave está apto a esterilizar todo e qualquer material”, disse a profissional.
Pós-esterilização Depois que os materiais são esterilizados eles são guardados num armário. Cada setor tem seu espaço específico. Um profissional vinculado a cada especialidade fica responsável por pegar o material e o levar para ser reutilizado por seu corpo médico.





Um absurdo as marcações nas clínicas,pedem pra chegar uma hora antes ou meia antes do atendimento,pra gente ficar com a cara de idiota esperando esses médicos com duas a três horas de atraso isso tá errado!!!!
Tomem providências,se não querem cumprir o horário passem o posto pra quem quer trabalhar!
Tomem providências.
Boa tarde. A recomendação sobre o horário de chegada é exclusivo para os beneficiários do Ipesaúde? Por favor nos informe para que possamos verificar a conduta.