A dor crônica é uma realidade que afeta mais de 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo, segundo estimativas globais. Este problema, que atinge principalmente os mais velhos, é frequentemente subestimado, mas tem um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. As queixas mais comuns incluem enxaquecas, lombalgias e dores pélvicas.
Para compreender melhor como a fisioterapia pode contribuir para o tratamento da dor crônica, a fisioterapeuta da unidade regional do Ipesaúde em Propriá, Emily Feitosa, explica que o tratamento da dor crônica vai muito além do alívio dos sintomas físicos. “A dor crônica é uma experiência sensitiva e emocional que impacta diretamente na vida do indivíduo, limitando as atividades diárias e afetando aspectos psicológicos e sociais. Por isso, o paciente com dor crônica requer um cuidado especial, com uma avaliação minuciosa para direcionar o tratamento de forma eficaz”, afirma a fisioterapeuta.

Segundo Emily, o tratamento fisioterapêutico para a dor crônica é focado na analgesia e na reabilitação do paciente. “A partir do terceiro mês de dor contínua, já classificamos o quadro como crônico e adotamos uma abordagem diferenciada. Não tratamos apenas a dor física, mas consideramos os aspectos psicológicos envolvidos”, explica.
Tratamento
O tratamento, conforme detalhado pela fisioterapeuta, envolve técnicas de alongamento, mudança no estilo de vida e atividades físicas como pilates, caminhadas e hidroginástica. “Essas atividades são fundamentais para melhorar o quadro do paciente, ajudando a devolver a qualidade de vida e tornando o cotidiano mais leve”, ressalta.
No consultório de fisioterapia do Ipesaúde de Propriá, a dedicação e o cuidado dos profissionais têm transformado a vida dos pacientes. Ednalda Andrade Chaves, que iniciou o tratamento para fascite plantar, elogia o atendimento recebido. “Estou amando o atendimento e não tenho o que dizer, tudo maravilhoso”, diz.

Da mesma forma, Isabel da Glória Freire Duarte, destaca a evolução significativa desde que começou a ser tratada pela doutora Emily. “Quando cheguei, mal levantava os braços e quase não caminhava. Hoje, estou muito melhor e continuo em tratamento. Agradeço a Deus e à doutora Emily por toda a dedicação, não só comigo, mas com todos os que precisam dos seus cuidados”, salienta.

