Saúde mental importa. Partindo desse princípio, o Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) segue com a programação de ações alusivas ao Janeiro Branco, mês que ressalta a importância de cuidar da saúde mental. E nesta quinta-feira, 23, foi promovida uma roda de conversa com a psicóloga Tatiane Carvalho e os colaboradores que atuam no Centro de Endocrinologia e Diabetes Luciano Barreto Júnior.
O objetivo da ação no Centro de Diabetes do Ipesaúde foi fortalecer diálogos abertos e acolhedores sobre saúde mental no ambiente de trabalho, incentivando a empatia e a construção de redes de apoio entre os funcionários.
Com o tema “A importância da saúde mental e emocional no ambiente de trabalho”, a psicóloga afirmou que a saúde mental deve ser cuidada o ano inteiro, com atenção nos três pontos importantes: perceber, sinalizar e tratar. “Gosto sempre de frisar que é muito importante colocar no cronograma anual a questão da saúde mental, e as instituições vêm fazendo isso, e a gente consegue visualizar nitidamente a melhora do ambiente de trabalho, a leveza nas relações”, considerou.
De acordo com Tatiana, quando o ambiente de trabalho preza pela saúde mental dos colaboradores, “existe um olhar mais assertivo com o outro, uma preocupação em sinalizar quando não se está bem”, e isso acaba se inserindo na rotina da equipe.
Estar bem para atender bem
A especialista destaca ainda o reflexo desse ambiente mais salutar e produtivo na relação entre os colaboradores e beneficiários do Ipesaúde. “Nesse contexto favorável o beneficiário também acaba sendo contemplado. Se quem está na linha de frente está bem, ele consegue, com certeza, receber esse beneficiário de uma forma positiva”, salientou.
Durante a roda de conversa e na troca de experiências no dia a dia com os colegas e beneficiários, um ponto que chama a atenção do colaborador Jonathan Fernando é sobre como é importante acolher e ofertar um atendimento humanizado. “Sempre converso com os colegas sobre ter esse olhar com o beneficiário, porque proporcionando uma boa recepção para eles, eles também irão me acolher e me tratar bem”, afirmou.
A colaboradora Érika Paiva aprovou a ação, sugerindo que mais iniciativas como essa sejam realizadas. Para ela, momentos como esse resgatam a importância da empatia, da humanização nas relações entre colegas e os beneficiários. “Quem chega até nós precisa que estejamos bem para entendermos suas necessidades e consigamos solucionar a demanda. E muitos pontos do que foi dito na roda de conversa já foram vivenciados nas nossas experiências no dia a dia”, declarou.

