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Nutricionista fala sobre importância de alimentação adequada para pacientes diabéticos

Última atualização em 03/09/2019 às 08:00:13

O Centro de Endocrinologia e Diabetes Luciano Barreto Júnior, voltado à assistência dos beneficiários diabéticos do Ipesaúde, conta com um quadro de profissionais capacitados para cuidar dos pacientes, que inclui nutricionistas na realização do trabalho, em parceria com endocrinologistas, de orientação e formulação de dietas específicas para cada paciente, respeitando suas necessidades.

A doutora Rakel Braz Mota, médica nutricionista do Centro de Diabetes, menciona que os beneficiários recebem de maneira positiva a ideia de fazer dieta.

“O paciente chega no consultório disponível aos procedimentos. Eu acho que isso já é 70% do percurso. São poucos os segurados que chegam aqui e não aceitam bem nossas indicações ou deixam de seguir o regime solicitado”, comemora Rakel ao complementar que, mesmo sem a obrigação de os diabéticos irem até o Centro para o acompanhamento contínuo, praticamente todos eles retornam para saber como está a sua saúde.

A nutricionista informa também que nem todos os usuários necessariamente precisam ser encaminhados a essa especialidade. Os beneficiários que mais necessitam são aqueles com índice glicêmico muito alto. “Se ele estiver com a glicose desequilibrada vai ser necessário estabilizar o açúcar no sangue desse paciente no setor de enfermagem. Logo depois um médico verifica a necessidade de o segurado ser encaminhado ao nutricionista ou não. Normalmente, os usuários descompensados, precisam passar pelo profissional da nutrição para que lhe seja indicada de uma dieta para estabilizar o diabetes.”, explicou Rakel. Os diabéticos com glicose mais equilibrada também são supervisionados, contudo, com menos rigor do que aqueles mais instáveis.

Para ser aplicada uma educação alimentar ao beneficiário os nutricionistas precisam entender as variáveis relacionadas a cada paciente. “Precisamos saber primeiro há quanto tempo o segurado tem a doença para depois direcionarmos uma dieta”. O cardápio consumido por cada um é diagnosticado para posteriores encaminhamentos nutricionais. “Numa conversa com o usuário eu analiso o que ele costuma comer e o que ele não pode consumir por ser diabético. A partir dessa prévia elaboramos uma dieta específica para cada paciente”, disse a nutricionista. Apesar de cada profissional ter condutas e programas nutricionais diferentes, cada dieta é receitada e impressa na mesma hora e de acordo com a necessidade do paciente.

A situação sócio-financeira de cada um influencia diretamente no regime. “Alguns tem um poder aquisitivo que permite a compra de ômega três e suplementos, por exemplo. Outros não. Precisamos levar tudo isso em conta”, explicou a Dra Rakel. Ela ainda frisou que, independente da renda mensal do diabético, todos conseguem ter igual acesso aos nutrientes adequados para seu regime. “Aos pacientes de baixa renda sempre converso sobre a ingestão de frutas e fibras como é o caso da aveia, por exemplo. São alimentos importantes, que garantem uma dieta balanceada e que qualquer pessoa pode comprar”, enfatizou a profissional da saúde.

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