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Oftalmologista do Ipesaúde alerta sobre o glaucoma

Última atualização em 11/09/2019 às 07:53:02

O dia 26 de maio é destinado ao Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, doença silenciosa e assintomática que pode levar à cegueira se não tratada a tempo.

Para marcar a data, o oftalmologista do Ipesaúde, José Euclides de Moura Neto, concedeu entrevista sobre o assunto. Membro da casa há 33 anos o profissional da visão falou um pouco sobre essa moléstia ocular: o que a ocasiona, consequências, fatores genéticos, exames, tratamentos, dentre outras informações.

O Glaucoma

O glaucoma é uma doença causada pela pressão alta no olho e não tem cura, tem controle. A enfermidade causa dano ao nervo óptico e se estabelece quando há um desequilíbrio na produção e no escoamento do líquido ocular. Suas consequências vão desde baixa de visão, diminuição do campo visual e até mesmo perda da visão. A mazela é a segunda causa de cegueira no mundo, a catarata fica em primeiro lugar.

De acordo com o Dr. José Euclides “a cegueira ocasionada pelo glaucoma é irreversível, ao contrário daquela oriunda da catarata, que pode ser revertida mediante cirurgia”. Ainda de acordo com o oftalmologista, pessoas da raça negra como também tendências genéticas ajudam no desenvolvimento da doença ocular. Já o denominado “glaucoma congênito” – tipo raro da doença – é observado nas crianças de até três anos e uma cirurgia deve ser feita para evitar a perda do sentido visual.

Grupo de risco, exames e tratamento

O público de maior alcance pela doença está na faixa etária a partir dos 50 anos e de ambos os sexos. O exame denominado “tonometria” avalia a pressão no olho do beneficiário. Outras análises complementares como campimetria, retinografia e OCT de papilas (Tomografia de Coerência Ótica) também são realizados para uma maior precisão quanto ao diagnóstico. Já o tratamento é feito à base de colírios e, por vezes, é indicada cirurgia com o intuito de baixar a pressão ocular. “Entretanto, mesmo depois de uma operação, há o risco dessa baixa de pressão não ocorrer ou mesmo haver a necessidade de uma nova cirurgia. Seja como for, o uso contínuo do colírio quase sempre é recomendado, mesmo após a intervenção cirúrgica”, explicou Dr. José Euclides.

Hipertensão, diabetes, derrame ocular e glaucoma

Não necessariamente há vínculo entre a hipertensão arterial e o glaucoma, contudo, “a pressão alta do corpo pode levar a uma dificuldade de oxigenação do nervo óptico, um grande problema do glaucoma. Esse seria um fator complicador”, explicou o médico. Pela dificuldade da circulação sanguínea os diabéticos estão propícios a ter a pressão do olho aumentada. Já o derrame ocular, popularmente conhecido como “olho vermelho”, está mais ligado à pressão arterial, ou seja, rompe-se um vaso e um olho fica avermelhado.

Clínicas credenciadas pelo Ipesaúde estão aptas a fazer cirurgia de glaucoma com toda a tecnologia necessária. Para um diagnóstico mais eficaz é recomendado, a partir da idade adulta, visitas anuais ao oftalmologista. Para aqueles com histórico da doença na família o ideal é fazer visitas periódicas a um profissional o quanto antes para uma análise mais precoce e precisa, consequentemente com um tratamento mais eficaz.

O Dr. José Euclides de Moura Neto atende no Centro de Especialidades do Ipesaúde, localizado na rua Campos, 177 bairro São José. Fone: 322-2741.

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