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Primeira roda de conversa do Ambulatório de Curativos foca na prevenção e acompanhamento dos pacientes

os pacientes aprovaram a iniciativa

Na manhã desta segunda-feira, 25, os pacientes que utilizam os serviços do Ambulatório de Curativos do Centro de Endocrinologia e Diabetes do Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) participaram de uma roda de conversa no auditório da unidade.

O evento teve como facilitadoras a enfermeira Erica Fernanda, responsável técnica do Ambulatório de Curativos, e a enfermeira Paula Caroline, especialista em dermatologia. Na oportunidade, as duas profissionais abordaram temáticas como o manejo do curativo, a importância da troca do curativo secundário, do controle das comorbidades, de o paciente ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar e a relevância de ele seguir as orientações dadas para o tratamento da lesão.

De acordo com Erica Fernanda, a coordenação da unidade percebeu a necessidade de fazer algo educativo, voltado para os pacientes do Ambulatório de Curativos. “Pensamos nesse formato de roda de conversa, para envolvê-los e fazer com que eles se sintam pertencentes ao serviço, fiquem felizes, satisfeitos e não tenham dificuldades de contar com a gente e tirar todas as dúvidas”, afirmou.

enfermeiras paula caroline e erica fernanda foto francielle nonato agecom
As enfermeiras Paula Caroline e Erica Fernanda – Fotos: Francielle Nonato/ Agecom

Ela acrescentou ainda que a roda de conversa teve como intuito conscientizar sobre a importância da prevenção como forma de evitar a necessidade de um eventual tratamento. “Não podemos tratar amputação como algo comum, assim como não podemos tratar a descompensação da diabetes e da hipertensão como normal. Essa roda de conversa é para conscientizar de que há jeito, há tratamento”, disse.

A coordenadora do Centro, Kelly Ribeiro, destacou que esta foi a primeira roda de conversa, mas o objetivo é que seja um evento contínuo, sendo realizado pelo menos uma vez por mês. “Essa é uma forma de acompanhar e aproximar o paciente do serviço. É uma maneira de ele se encontrar no outro e perceber que a sua experiência pode ser a mesma de quem passa pelo mesmo problema. Nós queremos aproveitar esse momento para fazer com que eles troquem as suas experiências junto com a gente”, revelou.

aurora maria foto francielle nonato
Aurora Maria: “Esse evento foi muito importante, porque eu mesma tinha muitas coisas que eu não estava sabendo, mas hoje tive conhecimento”

Aurora Maria Santos Matos é paciente diabética e participou da roda de conversa. Ela está em tratamento há cerca de dois meses no Ambulatório de Curativos e disse que gostou muito do evento. “Esse evento foi muito importante, porque eu mesma tinha muitas coisas que eu não estava sabendo, mas hoje tive conhecimento. No próximo mês estarei aqui de novo. Não vou perder; quanto mais informação melhor”, enfatizou. 

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