O Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) garante os cuidados com a gestante desde a descoberta da gravidez até o puerpério. No Centro de Especialidades da autarquia, a mulher encontra toda a estrutura necessária para o bom desenvolvimento do ciclo gravídico-puerperal.
No Centro, que funciona na sede do Instituto, são disponibilizadas consultas com especialistas como obstetras e enfermeiras obstetras, que acompanham a gestante durante todo o período da gravidez, do parto e do pós-parto.
A ginecologista e obstetra do Ipesaúde, Mônyca Thaysa Rocha Cavalcante, destaca a importância da assistência que é dada à mulher na autarquia desde o pré-natal. E na semana em que se comemora o Dia da Gestante, ela afirma que a gestação deveria ser celebrada todos os dias. “É um período mágico, porque é uma emoção, uma alegria sem tamanho, que não dá para conseguir mensurar. Cada dia de uma gestação é diferente do outro. Vale muito a pena comemorar”, enfatizou.

Fotos: Agecom
Mônyca Thaysa salientou que também é uma data para lembrar os cuidados que a mulher gestante tem que ter com ela mesma, com relação à importância da gestação. “Uma vida, quando está crescendo, precisa que a mãe tenha responsabilidades com relação a um melhor estilo de vida, um melhor cuidado com ela. Ao fazer isso, consequentemente, ela está cuidando do seu bebê também”, pontuou.
Conforme a especialista, ao descobrir a gestação, a mulher deve marcar o pré-natal, porque os exames são feitos em cada período gestacional. Ela informa que, no começo, a lista de exames é bem grande, porque é necessário rastrear tudo. “Cada trimestre da gestação tem um cuidado diferenciado. No primeiro trimestre há um exame muito importante, que é o primeiro morfológico, e existe prazo para fazer esse exame. No segundo trimestre, tem o segundo morfológico. Então, cada trimestre tem a sua particularidade e exames a serem feitos, que não se podem negligenciar e nem deixar para fazer depois”, explicou.
Transformações
Durante a gravidez, as mulheres passam por muitas transformações, tanto físicas quanto emocionais. “Cada gestante tem a sua particularidade. Ela pode iniciar uma gestação e ter um pouco de depressão, de choro fácil, ou pode começar uma gestação e estar alegre, animada e de bem com a vida. Ela pode começar uma gestação vomitando sem parar, como também pode começar uma gestação sem sentir nada. Ela pode passar a gestação inteira saudável, ou passar a gestação inteira com algumas particularidades. Tudo é muito individual”, salientou.
O período de gestação é também de muitas dúvidas para a mulher. No consultório da obstetra Mônyca Thaysa, entre as principais dúvidas das pacientes estão aquelas relacionadas ao enjoo, dor de cabeça, cólica, crescimento do neném, tamanho da barriga e se elas vão conseguir ter parto normal ou não.
A obstetra ressaltou que toda mulher tem que curtir a sua gestação, que é um momento único, e que mesmo que ela engravide de novo, vai ser diferente. “Ela tem que individualizar o processo de gestação e aproveitar, porque passa rápido e é um período muito bonito da mulher. É a fase do milagre da vida”, afirmou.
Gravidez muito esperada

A beneficiária Susana Marília Barbosa dos Santos tem 35 anos e está à espera do seu primeiro filho. Grávida de quatro meses (16 semanas), ela está fazendo o acompanhamento da gravidez com a obstetra Mônyca Thaysa, no Ipesaúde, há dois meses. “Estou gostando do atendimento. A médica é muito simpática e acolhedora. Estou tomando vitaminas e fazendo os exames. Ela já passou a segunda morfológica do segundo trimestre e me deu todas as orientações”, relatou, satisfeita.
Para Susana, ser mãe era um sonho muito grande e esperado. Ela vinha tentando engravidar há seis anos, já tinha feito fertilização in vitro e não tinha dado certo naturalmente. Quando a gravidez foi confirmada, para ela significou um milagre.
Segundo ela, a criança se chamará Marília. O parto está previsto para o dia 24 de janeiro. “Acho que será cesariana, estou pensando nisso”, disse, ao revelar que a gravidez está muito tranquila. “Não tive enjoos, só sono e um pouco de cansaço nos primeiros meses. Agora, estou me sentindo muito disposta, muito bem”, acrescentou.
Consulta do pós-parto
A beneficiária Camila Rezende Santos, 27 anos, é mãe pela segunda vez. Ela estava aguardando a primeira consulta pós-parto com a obstetra Mônyca Thaysa, com o filho Ian Rafael, de 20 dias, nos braços.
Desde o pré-natal, ela fez o acompanhamento da gravidez no Ipesaúde. “Iniciei com um médico e depois dei continuidade com a Dra. Mônyca Thaysa. Foi ela, inclusive, quem realizou o meu parto. Foi tudo ótimo. Amei as consultas, meu parto foi maravilhoso. Gosto muito dela, porque é calma, passa todos os exames direitinho, conversa, pergunta, olha, nos ouve também como pacientes. E quando a gente tem alguma dúvida, ela se disponibiliza para orientar sobre qualquer coisa que a gente sinta”, afirmou.
Camila revelou que não foi uma gravidez planejada. “Eu queria uma gravidez para um pouquinho mais para frente, mas veio antes. E foi perfeito! As coisas de Deus são perfeitas!”, disse. Conforme a mãe de Ian, a sua gravidez foi muito tranquila, não teve nenhum tipo de intercorrência, nem enjoo. “Foi tranquila mesmo! No final, senti um pouco de desconforto por causa do peso da barriga e do inchaço dos pés. Mas ficar doente, ter infecção urinária… Nada disso eu tive”, garantiu.
Após a sua primeira consulta de retorno depois do parto, Camila vai seguir fazendo as consultas de puerpério no Centro de Especialidades do Ipesaúde. Nos primeiros seis meses, ela vai dar seguimento com a puericultura, e depois volta para a parte de ginecologia, para se cuidar enquanto mulher.
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