Última atualização em 14/08/2023 às 12:22:06
A enfermagem está muito presente como um dos serviços especializados no Centro de Endocrinologia e Diabetes do Instituto de Promoção e Assistência à Saúde – Ipesaúde. No local existe um atendimento específico aos pacientes diabéticos e a enfermagem atua na triagem, na consulta, no monitoramento e no acolhimento.
De acordo com a coordenadora do Centro, Kelly Bignardi, os técnicos de enfermagem e os enfermeiros fazem o acolhimento dos pacientes, observam e fazem as análises dos exames, orientam o paciente em relação a glicemia, a educação em saúde e, posteriormente, agendam a consulta para o médico.
“A gente possui para além do acolhimento da consulta de enfermagem o ambulatório de curativo, que recebe demanda espontânea e já agendada. Os beneficiários são acompanhados por uma equipe de enfermeiros quando estão com alguma lesão, alguma ferida. É um serviço que só existe aqui no Centro de Endocrinologia e Diabetes e é um grande diferencial em relação a enfermagem”, ressalta.
Kelly Bignardi considera o acompanhamento feito pela equipe de enfermagem como essencial. “O trabalho da enfermagem dá apoio ao trabalho do médico, com esse serviço da enfermagem, o paciente que está descompensado consegue colocar a diabetes no valor adequado para que não sofra e não tenha problemas e complicações maiores na saúde”, diz.
Sobre o Dia Internacional da Enfermagem, celebrado nesta sexta-feira, 12, ela destaca que é uma data para comemorar e valorizar os profissionais, que cuidam dos pacientes, que olham para os pacientes em um contexto amplo. “Esses profissionais são essenciais aqui para o Centro de Diabetes. Parabéns por esse olhar!”.
Acolhimento de Enfermagem
A enfermeira do Acolhimento do Centro de Endocrinologia e Diabetes, Andrezza Linhares, ressalta que o serviço é de demanda espontânea, onde o paciente chega à unidade, passa por uma triagem e após essa etapa é encaminhado ao enfermeiro do acolhimento. “O paciente passa pela avaliação do enfermeiro, que vai escutar e verificar se ele tem exames realizados, avaliar os exames e a necessidade de urgência do atendimento. Após a avaliação dos exames, esse paciente é encaminhado à recepção para fazer o devido agendamento para o médico específico”, explica.
Consulta de Enfermagem
A enfermeira Rachel Rezende, responsável pela consulta de enfermagem no Centro de Endocrinologia e Diabetes, afirma que se trata de uma atividade privativa do enfermeiro, para o tratamento dos pacientes com doenças metabólicas, como diabetes, obesidade, problemas de tireoide e de osteoporose.
Segundo ela, a maioria das consultas no Centro é para paciente obeso e diabético descompensado. “Durante o atendimento, a gente faz uma escuta qualificada, onde o paciente é visto como um todo, identificando a problemática do paciente e fazendo a prevenção dos riscos. A gente também vai desmistificar algumas coisas do diabetes como a não aceitação da doença e o medo de aplicar insulina”, diz.
Ela ressalta que sempre que recebe um paciente de retorno percebe uma grande diferença. “Eles ficam muito mais motivados, começam a entrar na meta glicêmica, se sentem incentivados por toda a equipe, porque a gente vai orientando até que eles cheguem aos resultados positivos. Os avanços são grandes, isso é bem nítido aqui na nossa unidade, pacientes descompensados que com três meses já têm um diabetes controlado”, comenta.
Rachel avalia o trabalho desenvolvido no Centro de Endocrinologia e Diabetes como bastante gratificante. “Sinto-me gratificada em trabalhar aqui e ver os resultados positivos. Como enfermeira, sinto que faço muito bem o meu papel, vejo os avanços surgirem diante das minhas orientações, das minhas condutas e acho que estou no caminho certo. Parabenizo aos colegas, desejo que possamos continuar a luta, seguindo os avanços, nos atualizando”, salientou.
Ambulatório de Curativos
A enfermeira técnica responsável pelo Ambulatório de Curativos do Centro de Endocrinologia e Diabetes, Érica Fernanda, disse que o serviço tem um público de mais de 70% na condição de diabetes. “Nós tratamos os pacientes de maneira holística, envolvendo-os na estratégia dos serviços de saúde, trazendo o que há de melhor em tecnologias abrangentes no sentido de cuidar, tratar essa lesão e devolver o paciente para a sociedade, porque a maioria deles está restrito de convivência familiar, da convivência entre amigos por conta de uma lesão”, diz.
Ela salienta o fato de haver enfermeiras inseridas na estratégia durante todo o período. Trabalham no setor, as enfermeiras Verônica Milena e Beatriz Souza, pela manhã, e Paula, à tarde. O serviço é de livre demanda. “Esse paciente vem até o nosso serviço ou traz um relatório de lesão dos serviços credenciados ou não credenciados e a gente trabalha essa lesão, avalia, faz a triagem, envolve o paciente no serviço de curativo e marca o retorno para a troca do curativo e reavaliação”, explica.
Conforme Érica, o enfermeiro dermatológico tem um trabalho essencial. “Primeiro ele acolhe o paciente, envolve-o nesse tratamento de saúde, informa os riscos e os benefícios de tratar a ferida e elenca o que o paciente precisa controlar”, ressalta.
Sobre o Dia Internacional da Enfermagem, ela destaca que a enfermagem é o ponto de partida de todo serviço de saúde. “Eu como enfermeira sou muito grata, sou apaixonada pela minha profissão e acho que em todos os serviços de saúde a enfermagem sempre traz resultados positivos, nos norteia em todos os lugares. Em qualquer estratégia, a porta de entrada, o primeiro sorriso é da enfermagem. É uma profissão muito gratificante”, enfatiza.
Gratidão
O paciente Norberto Alves Júnior, 50 anos, foi encaminhado ao Ambulatório de Curativo do Centro de Endocrinologia e Diabetes do Ipesaúde no dia 10 de março, por conta de uma bactéria que contraiu em um procedimento pós-cirúrgico. “Eu estava fazendo um tratamento com hiperbárica, em outra clínica, mas não estava fazendo muito efeito. Assim que comecei a fazer o tratamento aqui no Centro de Endocrinologia e Diabetes, com muita eficiência pelas enfermeiras Beatriz e Verônica, a ferida regrediu consideravelmente. Terei que passar por outro procedimento cirúrgico, mas o trabalho que foi feito ambulatório, da forma que eu cheguei até agora, está muito bom, evoluiu muito”, afirma.
Norberto disse ainda que desde o primeiro dia que esteve no Centro o atendimento foi de excelência e muito acolhedor. “Os funcionários tratam a todos nós beneficiários muito bem e isso é muito importante para nós que somos contribuintes e estamos precisando da cura. Quando a gente vem aqui é porque precisa de melhora. Quando você é bem acolhido da forma que fui pelas enfermeiras que fazem o curativo isso é muito mais relevante para o paciente”, revela.
